sábado, 18 de setembro de 2010

“Pior que tudo, rondava um sentimento de desorientação. Aquela liberdade e falta de laços tão totais que tornam-se horríveis, e você pode ir tanto pra Botucatu quanto para Java, Budapeste ou Maputo – nada interessa. Viajante sofre muito: e o preço que se paga por querer ver “como um danado”; feito Pessoa. Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia que doía, doía, sem remédio”

Nenhum comentário: