"Ele não é só um cara… Esse sim, esquenta as suas mãos e escuta os seus impropérios e gracinhas com o mesmo apego. Ele não te deixou apodrecendo ali onde você não pudesse incomodar. Ele é diferente de tudo o que é errado em seu mundo e em outros mundos. Você diria que ele salvou sua vida se não soasse tão dramático. Ele não faz planos ou promessas, só surpresas, te ensinou a gostar de surpresas. Ele é diferente. Ele não é só um cara. Ele te ouve como se te entendesse, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. Ele existe. Você sabe que seriam bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas você prefere ser a garota dele. E sabe que serão importantes na história um do outro para sempre, independentemente de tudo que estiver pra acontecer. Porque ele não é só um cara. Você não quer mais só um cara. E ele é tudo que você quer hoje."
terça-feira, 23 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
"Com tanto potencial pra acabar com a minha vida, sabe o que ele quer? Me fazer feliz. Olha que desgraça. O moço quer me fazer feliz. Veja se pode. Não dá, assim não dá. Deveria ter cadeia pra esse tipo de elemento daninho. Pior é que vicia. Não é que acordei me achando hoje? Agora neguinho me trata mal e eu não deixo. Agora neguinho quer me judiar e eu mando pastar. Dei de achar que mereço ser amada. Veja se pode. Chega um desavisado com a coxa mais incrível do país e muda tudo. Até assoviando eu tô agora."
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Mário ♥
"Mas por que datar um poema? Os poetas que põem datas nos seus poemas me lembram essas galinhas que carimbam os ovos..."
"Enforcar-se é levar muito a sério o nó na garganta."
"O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro."
"Amar é mudar a alma de casa"
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Sempre acho que namoro, casamento, romance… tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro…
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo…
- Cinco anos…. Que pena… Acabou…
- É… Não deu certo…
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos essa coisa completa. Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível. Tudo junto, não vamos encontrar. Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona. Acho que o beijo é importante, e se o beijo bate, se joga… Se não bate… mais um Martini, por favor… E vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar… ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa realmente gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob pressão? O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração… faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo. E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse. A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. E nem todo sexo bom é para descartar… ou se apaixonar… ou se culpar. Enfim…quem disse que ser adulto é fácil?
Anyway, que aconteça, que deixe marcas boas ou más, lembranças, tristes ou alegres, n´importe quoi. Que deixe material para o baú da memória, penso sempre assim, até nas maiores saias justas.
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Eu carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que eu aprendi com a vida, tudo o que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva (…) O pouco é muito pra mim. O simples é tudo que cabe nos meus dias. Eu vivo de muitas saudades. E quem se arrebenta de tanto existir, vive pra esbanjar sorrisos e flashes de eternidade.
Acalma esse coração, pequena, que desespero nunca resolveu problema.
“Tô aqui aprendendo que nem todos dão valor ao que você pode oferecer, e acabar demonstrando afeto demais começa a encher o saco, e eu digo tudo isso da minha parte. Chega de ligações, preocupações, sentimentos demonstrados aos extremos. Vou ficar mais relax mesmo… não quer me ligar, não liga, mas também não ligarei. Não quer me ver, não me veja, mas também não sairei que nem doida atrás de você pra saber se a gente vai se ver, que horas é o nosso encontro, não mais.”
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Date a girl who reads
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
E (de longe) a melhor coisa que já ouvi...
"Freud diz algo sobre os bebês: Quando uma criança vê o rosto de um desconhecido e chora, ela não chora por ter medo mas porque o cérebro precisa entender este rosto novo, e o trabalho para a compreensão é incomodo e a faz chorar.
Freud diz que esse sentimento, de desconforto quanto ao desconhecido, continua na vida adulta. Amor, esse sentimento desconhecido que você me apresentou, eu me entrego a ele. Não quero me comportar como uma criança pro resto da vida, quero descobrir o amor como homem, e ao seu lado.
Seu somente."
(speechless)
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Vai menina...
...fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente. Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça. Não espere. Promessas, vão e vem. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. Sonhos, se realizam, ou não. Os olhos se fecham um dia, pra sempre. E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só.
♥
quinta-feira, 14 de julho de 2011
(o teu)
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Não sinto mais impulsos amorosos. Posso sentir impulsos afetivos, ou eróticos - mas amorosos, sinceramente, há muito tempo.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Não quero perder nada
Mas, e daí? Fica. Foi uma crise dessas internas, quando o sentido de tudo sofre um mal súbito. Você sabe, eu procuro o amor romântico. O que vou fazer? Não sei me enganar. Acho que é instinto, algo muito maior que eu.
Bastam uns dias sem te ver pra eu já não saber o que fazer com os próximos. Por um fio não pego um banquinho alto e tento me decapitar com a hélice do ventilador de teto. Talvez uma morte ridícula possa animar minha noite. Mas eu não quero morrer, é uma depressão, um cansaço que chega quando o sentido se esconde.
São apenas mudanças. Nossas necessidades trocam o tempo todo, hoje carinho, amanhã sexo, depois dinheiro, romance, diversão, solidão, quietude ou merda qualquer. Quando vê a gente se perde. É só tudo perder o sentido e a gente se separa. É só a gente se separar pro sentido voltar. O brabo é toda hora ficar procurando uma nova canção que sirva pra nós.
Isso me incomoda. Ontem, eu premeditei seriamente em te dizer "olha, senta aqui, não tá dando mais, acho que vou seguir um caminho diferente e mais fácil, não fala nada não, eu já me decidi". Eu realmente me sinto culpada por pensar assim, às vezes, toda semana. Não sei se você concorda comigo, mas estar junto não é tão ruim assim. Então, fica sempre pra depois.
Não vou dizer que é tudo mágico. Mas eu também não quero perder nada. Você vai argumentar com alguém com todos aqueles trejeitos engraçados e quero estar lá pra rir. Vai roçar com a ponta de todos os dedos a barba mal feita no gogó e eu quero estar lá pra implicar. Eu quero protestar quando seus pratos não seguem a receita que achei na internet. Tem sempre um filme na tevê que ainda não passou.
Não sei se é apego ou porque minha vontade de saber o que você vai me aprontar amanhã nunca cessa. Tem sempre algo que a gente sonhou fazer juntos e não quer deixar inacabado. Ninguém tira meia fotografia, ninguém viaja até a metade do caminho, não fica bem sair no meio de uma peça de teatro, ninguém telefona por meia pizza. Um trabalho não finalizado não é um trabalho.
Vai ter sempre algo. Uma roupa pra buscar, uma festa de aniversário de algum amigo em comum, um truque novo na cama, um episódio de estreia daqueles seriados que você me ensinou gostar, a doença da sua mãe. Essas pequenas coisas. De algo em algo, a gente vai levando.
As coisas que acabei de dizer, leve em consideração só até a meia-noite. Eu sempre tento virar a página sem grifar as partes importantes com alguma caneta de cor alarmante. Mesmo num amor de linhas tortas como o nosso, o fim parece um erro, como um ponto final no meio da frase.
Olha pra mim. Ando finalmente me divertindo, sendo feliz pela noite, e transcorrendo os dias como se o futuro bonito fosse o que realmente parece ser - apenas um elogio falso pra gente sentir que sonhar é tão bacana quanto viver. Embora eu ainda acorde quente e molhada de pesadelos que tenho contigo, sempre de olhos abertos e inchados, claro. Dele, eu interpreto que o amor não passa de um cachorro louco, dando voltas, correndo atrás do rabo, babando doente de raiva. Você é meu eterno agosto, rapaz. Louco e amargo.
Seu sarcasmo sempre foi o diabo da nossa comunicação, então eu ordeno: tira esse riso sórdido do rosto, não vá pensando que essas palavras jorram da minha boca como placebo pro meu desconforto. A dor é meramente ilustrativa, e psicológica também. Ninguém jamais me fez sofrer, nunca me obrigariam a isso, sempre que sofri por alguém foi porque quis, não por julgar que valessem a lágrima, cada uma delas. Se corri tanto atrás de você foi pela ideia fixa de fazer justiça com as próprias pernas.
Mas agora tá tudo bem. Aprendi que quanto mais superficialmente você costura uma relação, menos chance há de se afogar. Navegar é preciso, o negócio é não faltar nas aulas sobre como boiar em águas nem doces nem salgadas. Hoje posso dizer convicta que prefiro o clarão das aparências que a penumbra de mergulhar fundo, sem saber como respirar abaixo do chão. Agora, como boa marinheira de incontáveis viagens, finalmente sei como desatar nós.
Eu sei, tudo isso soa meio triste e solitário, mas durante todo esse tempo que você ficou ao meu lado me ensinando como ser sozinha, tudo indica que fiquei boa nisso. Essa não é minha vida mesmo, essa alegria é emprestada, esse sorriso é postiço. No meu rosto decorado com pó diluível, a maquiagem é à prova de decepção - especial pra quem vaga pela noite sem o retornável desejo de quebrar a cara. E desse corpo que ofereci pra ser só seu, também não sou mais dona, agora é quase de quem quiser.
Cara, eu só queria te ver mostrando que precisa de mim, vez que outra. Que me amasse com ênfase nas vezes que não mereci ser amada. Porque, entre me sentir inútil só pra você e me sentir inútil pro resto do mundo, optei pela diversidade. Ok, não vou mentir, tenho sentimentos de estimação por você. Mas estou deixando de alimentá-los. Um dia eles morrem.
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
"As chances do orgasmo feminino são catapultadas com a intimidade. Só ela permitiria a entrega, só a entrega daria o gozo."
True.
Às vezes, quando ainda valia a pena, eu ficava horas pensando que podia voltar tudo a ser como antes…
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Ainda não contei de você a ninguém. Acho meio arriscado ou, quem sabe, mera superstição. Eu sei que as pessoas vão me pedir cuidado. De um jeito ou de outro, sempre soube que pegar leve era uma forma de me manter todas as minhas metades comigo mesma, até então sem saber pra quê servia isso.
Meus pés são a parte de mim que mais tenho vergonha e foi justamente por ali que você começou a fazer amor comigo. Como se iniciar pelo meu pior fosse um jeito de dizer que me aceitava, que me queria de qualquer jeito, azar se desde guria sempre fui a última a ser escolhida, do amor a times de vôlei. Você disse que eu era linda, mas lindo mesmo fica você quando mente pra mim. O que você mentir eu acredito.
É cedo pra dizer, ou tarde demais pra fugir. Talvez você seja um cachorro-cínico-egoísta apenas sendo gentil-romântico-atencioso só pra me enganar na sua cama. Mas se não for você, será outro qualquer. Melhor que seja você. É nisso que eu penso enquanto você arreda as teias de aranha que fizeram casa no centro das minhas coxas e na minha emoção.
Aí goza e sai de mim. Fica brincando com meu mamilo esquerdo, olhando admirado. Então, diz para eu não me mexer e esperar quietinha onde eu estou (como se quando eu estivesse na cama com você eu quisesse ir a algum outro lugar), volta e deita nu com teu violão e começa cantar com um choque entre o azul e o cacho de acácias, e diz que estranho mesmo é gostar do meu all star azul. Outros já estariam vestidos me levando em casa. Você não, quer mudar tudo. Fala coisas que aos poucos transformam minhas expectativas em certezas. Eu achava que sabia a tradução da palavra saudade. Aí vai você e muda tudo. Vai fazer xixi e volta com coca gelada e amendoim com jujuba. Gosto mais do tradicional, mas fui nota dez nas aulas que ensinam a impossibilidade de se ter tudo.
Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo. Eu não preciso do seu dinheiro. Muito menos do seu carro. Mas, talvez, eu precise dos seus braços fortes. Das suas mãos quentes. Do seu colo pra eu me deitar ou me aconchegar no fortinho do teu peito.
Eu te quero, na medida do impossível.
Eu sei que todos os dias quando eu acordo Deus dá um sorriso e me diz: Estou te dando a chance de tentar de novo.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Minha maior tristeza é que todo novo amor que eu arrumo vem sempre com algum velho amor tão longo e bonito. E eu sofro porque com pouco tempo não consigo ser melhor que o muito tempo. E de sofrer assim e enlouquecer assim, nunca dou tempo de ser muito para esses amores porque estrago antes.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Mas não se esqueça: Assim como não se deve misturar bebidas, misturar pessoas também pode dar ressaca.
Não morro de amores por pessoas sem mistério, quando se é muito transparente, muito risonho e educado é raro ser levado a sério. Prefiro os mais silenciosos, os que abrem a boca de menos, os mais serenos e mais perigosos. Aqueles que ninguém define e que sempre analisam os fatos por um novo enfoque. Prefiro os que têm estoque aos que deixam tudo à mostra na vitrine.
“A falta de definição, por si só, define a vida. Tudo é transitório, nossas manias, nossos pensamentos, nossos amores, nossos pontos de vista. Sabemos quem somos e o que sentimos, mas não sabemos até quando."
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. Por que não? Passou-se muito tempo, detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas. Talvez, ele passa a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio.Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes. Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe.Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris. Talvez, ele volte. Ou não.
E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus, que sou capaz de estar viva sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativa e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele “Eu Amo Você” no espelho. É pra mim mesma.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Talking you the moon - Bruno Mars
I want you back
I want you back
My neighbors think
I'm crazy
But they don't understand
You're all I have
You're all I have
At night when the stars
light up my room
I sit by myself
Talking to the Moon
Try to get to You
In hopes you're on
the other side talking to me too
Or am I a fool
who sits alone
Talking to the moon
Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é.
(...)
Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia.